Trabalhei minhas entranhas a vida inteira...nem sempre bem sucedida.
Sou viciada em resistência psicológica e sem dúvida iniciei uma maratona libertadora.
Liberto minha vida, minha raiva, meu ego, minha carne, vivendo uma experência de eternidade em tempo real- sem resistências- ultrapassando a zona do medo, quase que experiemntando a felicidade que se esconde do outro lado das convenções, muito além da dor que uma vez absorvida é neutralizada e permite a transformação.
Assim conheci e vivenciei o divino como jamais conseguira antes e fiquei ainda mais surpresa do que está agora com esse despertar tão curiosamente contraditório e grosseiro quando se fala em divindade.
Sou uma aprendiz interessante, gulosa, sodomizada.
Aprendi tanto! Talvez a coisa mais importante tenha sido me render.
Render-se transcende todos os opstos, todos os conflitos: prazer e dor, amor e morte....unificando-os!
O amor é em si absoluto e abrangente.
Não me arrependo de mar completamente, sem restrições....mas me arrependo de pensar no amor com expectativas que me fazem experiementar a frustração e a dor em grau quase que insuportável...
A falta desse amor seria escancaradamente cavernosa que sem dúvida, apenas Deus poderia pensar numa cura para a minha ferida sem fundo.
Não há retrospecto....esse é o único caminho !!! Dizer um basta à minha despresível submisão emocional.
A autora expõe de forma vibrante, poética, questões, inquietações profundas antigas e atuais que inundam a mente e povoam a alma humana. Expõe o viver, o sentido da existência como uma experiência que provoca sentimentos antagônicos. Denuncia a veemência com que proclamamos a infestação das oposições à realização dos desejos; e nos lembra que não raramente, a nossa maior oposição é a indefinição da realidade que queremos.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
PERCEPÇÃO!!
Aproxima-se a percepção mais integrada de mim mesma...das percepções que vultuosamente se conectam mesmo enquanto durmo. Busco uma linguagem que possa fazer sentido tanto para a vida quanto para a morte. Quisera pudesses traduzir meus pensamentos não pensados e meus sonhos não sonhados, enquanto aturas os lamentos e queixumes, dreno da precária integração com vultuosos labirintos silenciosos , verdadeiro estilhamento do ego...Ai!!!
DAISYGOMES
DAISYGOMES
terça-feira, 20 de setembro de 2011
AMAR...APENAS
Razões que são aceitas apenas pelo coração que busca amar.
Amar na infinita ingratidão e na mais sórdida mentira.
Amar sem conta, mesmo no faz-de-conta.
Amar na indiferença do gesto.
Amar aquele que está longe. Amar da mesma forma aquele que está perto.
Amar na dureza das palavras e no fingimento das ações.
Amar quando tudo o que você acreditar desmorona.
Amar aquele que não afaga, que desampara, que fornece motivos de muitas amarras.
Amar com compaixão!
Amar o sem coração...
Amar, apenas amar...
Amar a espera doída e o amargo da decepção.
Amar aquele que não se amou. De quem quase tudo se esperou, e nada pôde dar.
Amar a finitude, a incoerência das atitudes.
Amar apesar do cansaço, amar na exaustão.
Amar... e então,
A mente que procura medrosa e pacientemente encontrar razões, às vezes, não compreende porque para o coração, amar, apenas amar é suficiente!
É tão espessa a cortina que nos separa da alegria...
**********
Insuportável cansaço!
Doloroso cansaço que não se deixa combater pelo prazer.
Que não se deixa vencer por uma boa-noite de sono.
Que se fortalece diante do repouso e da tranqüilidade recebendo o apelido de tédio.
Cansaço que faz correr atrás do pensamento, numa espécie de pesadelo , angústia crucial.
Cansaço que nos faz pensar em ceder aprisionando-nos numa forma de existência.
Intolerável cansaço que retira da memória a lembrança de homens livres que fomos, negando qualquer forma de esperança capaz de contagiar, que se difunde cada vez mais e, estranhamente, toma sempre novo impulso minando, quase por completo, a resistência que teimosamente insiste em permanecer.
Doloroso e insuportável cansaço que parece não mais querer se conter dentro dos limites do suportável.
É tão espessa a cortina que nos separa da alegria...
Em sua busca há tanto tempo, mais distante ela se apresenta.
Impenetrável suas paredes que quase impossível
acreditar na luz que pode existir do outro lado.
Tamanha é a desordem estabelecida no interior que não se é capaz de olhar com interesse para mais nada e para mais ninguém.
Impondo recursos e novas estratégias quase nunca bem sucedidas, o ser se resigna diante da aparente derrota, como se estivesse condenado à tristeza que aguarda sempre o momento oportuno para agir com toda energia.
Qualquer fonte de satisfação, qualquer experiência que antes manifestara-se prazerosa veem-se comprometidas pelo humor triste e abatido, sufocadas pelo sentimento de impotência e assim, impiedosamente, esvazia-se de significado a existência.
sábado, 17 de setembro de 2011
PASSOS NA VELHA ILHA
Hoje me sinto uma ilha desabitada rodeada de gente por todos os lados.
Com certeza assombra-me o sentimento de solidão.
Buracos cavados pelos devaneios, não me permitem sentir a firmeza de uma
terra que as vezes parece inexistir: tamanha a confusão das vivências
que sordidamente se manifestam acorrentados ao sentimento de impotência!
Reconhecer e nomear cada buraco parece tarefa difícil ,quase impossível as vezes.
A oscilação no gráfico da esfera emocional vislumbra uma paisagem absurdamente
confusa, onde as linhas se entrelaçam dificultando o reconhecimento de cada uma delas
sem marca zero, sem extensão.
Que poder existe diante de algo completamente imensurável
Quisera sentir em meu chão os passos firmes daqueles que caminham.
Quisera sentir em meu chão os passos sensíveis daqueles que caminham compadecendo-se com generosidade da terra mal cuidada.
Quisera sentir em meu chão os passos da voracidade dos que caminham com paixão
dando permissa ao coração acelerado pelo fogo com o qual são invadidos.
Quisera sentir enfim que os passos acontecem e independem definitivamente da minha percepção.
Quisera ter a certeza que eles acontecem mesmo que eu não os perceba.
DaisyGomes.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
?????
Pessoas grandes tem necessidade de explicações detalhadas. Levo uma vida inteira para compreender o mistério. Uma estranha idéia de que jamais compreenderei.
Talvez eu seja como as pessoas grandes .Não conseguem tornar extraordinário os pequenos momentos da vida. Pessoas grandes dificilmente perdoam porque não vêem além do próprio universo. Não compreendem o sentido da vida.
Protelar algumas coisas pode ser uma grande catástrofe, inevitável quando não se é uma grande pessoa. Depois que a raiz cresce é sempre mais difícil ser arrancada e nem sempre percebemos a eminência do seu perigo.
Aprendi um novo detalhe com muito sofrimento: De fato quando se está embuido de tristeza é difícil ver a luz porque olhamos apenas para a escuridão.
Pessoas grandes podem parecer fracas por não enxergarem além das evidências, por isso preferem ser chamadas de pessoas sérias.
Pensei que amar alguém fosse o suficiente para fazê-la feliz.
A eminência de perder a pessoa amada é como se as estrelas aos poucos fossem se apagando..
Algumas pessoas foram feitas para serem admiradas. Embora exalem um encanto surpreendente perdem a credibilidade por serem contraditórias, difícil perceber a ternura por detras da contradição. Não admitem sensuras, não conseguem agir com naturalidade...É preciso saber amá-las.
Pessoas grande nem sempre conseguem entender o sentido de admirar...Sómente quem ama admira verdadeiramente, porque só quem ama sabe ter um olhar para além das evidências.
Sou considerada decididamente estranha. Algumas coisas não são para serem compreendidas, mas aceitas.
Aceitar implica em dois caminhos: Permanecer ou partir. Nenhum dos dois caminhos estão imunes de sofrimento. Invade o presente sem passado morto. Passado que ainda presente. Presença ainda distante, desgovernada. Sem leme, perde-se no horizonte!
DaisyGomes
Talvez eu seja como as pessoas grandes .Não conseguem tornar extraordinário os pequenos momentos da vida. Pessoas grandes dificilmente perdoam porque não vêem além do próprio universo. Não compreendem o sentido da vida.
Protelar algumas coisas pode ser uma grande catástrofe, inevitável quando não se é uma grande pessoa. Depois que a raiz cresce é sempre mais difícil ser arrancada e nem sempre percebemos a eminência do seu perigo.
Aprendi um novo detalhe com muito sofrimento: De fato quando se está embuido de tristeza é difícil ver a luz porque olhamos apenas para a escuridão.
Pessoas grandes podem parecer fracas por não enxergarem além das evidências, por isso preferem ser chamadas de pessoas sérias.
Pensei que amar alguém fosse o suficiente para fazê-la feliz.
A eminência de perder a pessoa amada é como se as estrelas aos poucos fossem se apagando..
Algumas pessoas foram feitas para serem admiradas. Embora exalem um encanto surpreendente perdem a credibilidade por serem contraditórias, difícil perceber a ternura por detras da contradição. Não admitem sensuras, não conseguem agir com naturalidade...É preciso saber amá-las.
Pessoas grande nem sempre conseguem entender o sentido de admirar...Sómente quem ama admira verdadeiramente, porque só quem ama sabe ter um olhar para além das evidências.
Sou considerada decididamente estranha. Algumas coisas não são para serem compreendidas, mas aceitas.
Aceitar implica em dois caminhos: Permanecer ou partir. Nenhum dos dois caminhos estão imunes de sofrimento. Invade o presente sem passado morto. Passado que ainda presente. Presença ainda distante, desgovernada. Sem leme, perde-se no horizonte!
DaisyGomes
sábado, 3 de setembro de 2011
" REDOMA "
Como se nenhuma linguagem fizesse sentido algum. Nem para a vida...nem para a morte.Quisera tomar posse dos pensamentos nao pensados e dos sonhos não sonhados. Nenhuma linguagem ...comunicação da dor de uma sensação de desintegração catastrófica que permanece na maior parte do dia,,, do dia seguinte...na semana seguinte...Embora compreendas, a dificuldade é sobreviver a estas e outras incompreensões..e mais e mais assistir como que em uma redoma, o estilhaçamento do ego e e o distanciar-se do sensato, dividida enrte o real e irreal, privada e impregnada das partes ruins de mim mesma
Uma linguagem racionalmente inexistente,entendida por si só como o dreno dos terríveis instintos destrutivos; negados, represados,sustentáculo dos fios de vida que sovrevivem em meio aos desejos obscuros de morte e que tenta-los descrever não poderá haver aspereza maior para a memória que reluta em relembrar.
Ainda consigo enxergar através da redoma de vidro: as pessoas, o mundo, a vida que circula palpitante;...apenas sinto-me separada disso tudo!
DaisyGomes
(...) sobretudo um dia virá em que todo o meu movimento será criação, nascimento, e eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer...erquerei dentro de mim o que sou um dia.... "C.L.
Uma linguagem racionalmente inexistente,entendida por si só como o dreno dos terríveis instintos destrutivos; negados, represados,sustentáculo dos fios de vida que sovrevivem em meio aos desejos obscuros de morte e que tenta-los descrever não poderá haver aspereza maior para a memória que reluta em relembrar.
Ainda consigo enxergar através da redoma de vidro: as pessoas, o mundo, a vida que circula palpitante;...apenas sinto-me separada disso tudo!
DaisyGomes
(...) sobretudo um dia virá em que todo o meu movimento será criação, nascimento, e eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer...erquerei dentro de mim o que sou um dia.... "C.L.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
NÃO MENOS IMPORTANTE...
Penso nas derrotas diártas que não são celebradas nem mesmo como trampolim para vivências bem sucedidas.
As pequenas derrotas que por parecerem pequenas, não doem menos. Que passam camufladas sem se deixar perceber a não ser por aqueles que realmente a experiementam.
As repetidas intenções nunca realizadas, os projetos arquivados acomodados confortavelmente, as anotações da agenda que nunca recebem ok....
Tantas pequenas derrotas!
Falo de pequenas mas não menos importantes nesse processo de nossa existência....
Incomoda-me a glória falsificada, as idéias manipuladoras, as promessas enganosas que fazemos a nos mesmos; que nos remetem às mais diferentes e sutis emboscadas, arrancando a paz mesmo que utópica, calcificando a tristeza, mantenedora dos sentimentos já não sentidos, da verdade hipócrita que procura preencher os espaços vazios, colocando-nos no escuro mesmo em pleno dia.
Penso e fecho os olhos.
De tudo permanece as vezes aquilo que passa, e então deixo a alma passear onde meu corpo não pode ir. Abro os olhos...e ao me deparar com a realidade frágil da minha existência, percebo que a mais doída das pequenas( porque camufladas) derrotas, seja continuar a sentir falta de si mesmo!!!
por: DaisyGomes
As pequenas derrotas que por parecerem pequenas, não doem menos. Que passam camufladas sem se deixar perceber a não ser por aqueles que realmente a experiementam.
As repetidas intenções nunca realizadas, os projetos arquivados acomodados confortavelmente, as anotações da agenda que nunca recebem ok....
Tantas pequenas derrotas!
Falo de pequenas mas não menos importantes nesse processo de nossa existência....
Incomoda-me a glória falsificada, as idéias manipuladoras, as promessas enganosas que fazemos a nos mesmos; que nos remetem às mais diferentes e sutis emboscadas, arrancando a paz mesmo que utópica, calcificando a tristeza, mantenedora dos sentimentos já não sentidos, da verdade hipócrita que procura preencher os espaços vazios, colocando-nos no escuro mesmo em pleno dia.
Penso e fecho os olhos.
De tudo permanece as vezes aquilo que passa, e então deixo a alma passear onde meu corpo não pode ir. Abro os olhos...e ao me deparar com a realidade frágil da minha existência, percebo que a mais doída das pequenas( porque camufladas) derrotas, seja continuar a sentir falta de si mesmo!!!
por: DaisyGomes
domingo, 21 de agosto de 2011
Eu ainda não me acostumei a ter você.
Eu ainda não me acostumei a ter você.
Poderia dizer que fui acometida por sensações e medos que me levam à abstinência de tudo o que meu ser sempre desejou sentir e expressar.
Ocupei um espaço na tua vida que tirou o teu espaço de vida, onde o meu conforto desaloja a tua tranquilidade. Não porque não me queira, mas porque embora eu te querendo muito não rompesse ainda os grilhões das enormes barras de ferro que foram chumbadas às paredes da minha alma onde me cobrem o corpo feridas em diferentes fases de cicatrização .
Sofro com teu sofrimento e então penso em despejar-me da tua existência dando espaço para reaveres a tua vivaz tranquilidade, retomando tuas ações indo ao encontro dos teus planos reprimidos de não mais me deixares entrar...
Mas, eu não me acostumo a viver sem você.
Por isso sempre volto, desobedecendo ateus inúmeros pedidos.
Quando no teu ímpeto tens o tempo que denominei pensante, sei que sabes que eu presumo o que querias dizer. E quando me perguntas, me calo, porque sinto medo de que confirmes a minha hipótese.
Entristece-me duplamente a sua tristeza.
Entristece-me duplamente a sua tristeza.
Dói em mim a tua dor, angustia-me saber-te sozinha, me deprime a distância.
Quisera me permitir ... Estar pronta.... Não temer em me aplicar doses cavalares de você como poderoso antídoto contra todos os meus medos e minhas covardias.
Sei o quanto TE MAGOA e o quanto perco por não ter me acostumado a ter você!
sábado, 20 de agosto de 2011
COMA
COLOCO SOBRE A CAMA O LIVRO ABERTO COM AS PÁGINAS PARA BAIXO E PROCURO MEU COLÍRIO...PINGO DUAS GOTAS, PISCO RAPIDAMENTE, DEPOIS MANTENHO OS OLHOS FECHADOS POR UM SEGUNDO PARA DEIXAR QUE AS FALSAS ´LÁGRIMAS LUBRIFIQUEM MINHAS PÁLPEBRAS. IRÔNICO PORQUE NOS ULTIMOS TEMPOS VENHO PRODUZINDO GRANDES QUANTIDADES DE LÁGRIMAS NATURAIS.
AS VEZES TENHO A SENSAÇÃO DE ESTAR EM ESTADO DE COMA...COMO SE TUDO TIVESSE EXATAMENTE COMO SEMPRE ESTEVE. QUESTIONO A EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS ...UMA PEQUENA ETAPA VENCIDA NESSES MOMENTOS CRISTALIZANTES...NO ANSEIO DE COLOCAR-ME COMO CAMINHANTE SINTO OS DEDOS DOS MEUS PÉS AGARRAR-SE AO CHÃO. PRISIONEIROS, PRIVADOS DA LIBERDADE DE IR E VIR.
HORAS DEPOIS ENCONTRO-ME SEDUZIDA PELOS MESMOS PENSAMENTOS...ESTRANHO COMO A GENTE ESQUECE DEPRESSA DO QUE É A CONFIANÇA!
IMPELIDA A SAIR DA CONFORTÁVEL TOCA NEGRA DO DEVANEIO...ENCARAR O QUE ESTA A MINHA VOLTA PARECE ARRASADOR...RESPIRO FUNDO E O CHEIRO DE CAFÉ PARECE ME RECONDUZIR AO QUE FREUD CHAMARIA DE REALIDADE.
O DIA ESTA QUASE TERMINANDO. TOMO UM CAFÉ NUMA PEQUENA CANECA DE LOUÇA BRANCA , ACENDO OUTRO CIGARRO, NOTO UM LEVE TREMOR NO CANTO DOS LÁBIOS, MORDENDO-OS LEVEMENTE....SINAL QUE SEREI NOVAMENTE ARREBATADA PELOS MEUS PENSAMENTOS.
DAISYGOMES
AS VEZES TENHO A SENSAÇÃO DE ESTAR EM ESTADO DE COMA...COMO SE TUDO TIVESSE EXATAMENTE COMO SEMPRE ESTEVE. QUESTIONO A EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS ...UMA PEQUENA ETAPA VENCIDA NESSES MOMENTOS CRISTALIZANTES...NO ANSEIO DE COLOCAR-ME COMO CAMINHANTE SINTO OS DEDOS DOS MEUS PÉS AGARRAR-SE AO CHÃO. PRISIONEIROS, PRIVADOS DA LIBERDADE DE IR E VIR.
HORAS DEPOIS ENCONTRO-ME SEDUZIDA PELOS MESMOS PENSAMENTOS...ESTRANHO COMO A GENTE ESQUECE DEPRESSA DO QUE É A CONFIANÇA!
IMPELIDA A SAIR DA CONFORTÁVEL TOCA NEGRA DO DEVANEIO...ENCARAR O QUE ESTA A MINHA VOLTA PARECE ARRASADOR...RESPIRO FUNDO E O CHEIRO DE CAFÉ PARECE ME RECONDUZIR AO QUE FREUD CHAMARIA DE REALIDADE.
O DIA ESTA QUASE TERMINANDO. TOMO UM CAFÉ NUMA PEQUENA CANECA DE LOUÇA BRANCA , ACENDO OUTRO CIGARRO, NOTO UM LEVE TREMOR NO CANTO DOS LÁBIOS, MORDENDO-OS LEVEMENTE....SINAL QUE SEREI NOVAMENTE ARREBATADA PELOS MEUS PENSAMENTOS.
DAISYGOMES
domingo, 14 de agosto de 2011
MAIS UM DIA
Tenho medo da luz...
Não quero abrir a porta do quarto...
Nem a vidraça da janela.
É dia e tenho medo da luz que possa entrar. Tenho medo da corrente de ar que traz a vida.
Mais um dia...
Um dia onde um turbilhão de coisas se apresenta, sem ordem, sem pedir se pode ou não virar um amontoado de grandes problemas e situações mal resolvidas..
Sentimentos que não gostaria de experimentar.
Atitudes a serem tomadas, coisas para organizar.
Responsabilidade, horários, contas...
Gente para conviver e gente para amar quando não se consegue fazer a própria experiência do amor.
Não quero abrir a porta do quarto...
Nem a vidraça da janela...
Mas preciso fazê-lo...
Talvez exista um dia.
Mais um dia ...
DAISYGOMES
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
ECO
Existem tantas riquezas em nosso interior que permanecem inativas, terrível privilégio do ser humano de afastar-se de si mesmo, de desaperceber-se do seu mundo e de suas possibilidades. Como isso pode acontecer? De onde deriva a divisão e o abismo existente entre o querer e o fazer? Como tomar consciência de si e posicionar-se?
O que sabemos de nós mesmos? O que sentimos verdadeiramente? O que queremos?
Penso que a resposta a essas perguntas são fontes querendo jorrar sufocadas por forças do nosso interior que escapam as vezes ao nosso controle; ou por conveniência ou porque não damos conta do confronto.
Ouço como “eco”, a “voz do desejo” de organizar a minha própria existência.
DaisyGomes
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
DIFERENÇAS
Preocupa-me o fato de sentir-me tão diferente.
Acredito que as coisas tem o jeito que a gente acredita ter. Tudo depende do jeito que quisemos ou pudemos enxergar! Claro ou escuro, confiante ou temeroso, cheio de esperança ou descrente... Parte de tudo isso depende de nós.
Encontrar a tonalidade certa pode ser demorado, encontrar o encaixe perfeito, a engrenagem que faz fluir o movimento harmonioso de todas as coisas, entre todas as pessoas nisso que se chama mundo..
Somos diferentes, e nas nossas diferenças cada um tem seu próprio caminho, sua singularidade.
Resgatar o que parece banalizado pelo tempo pode ser tarefa difícil. Coisas como credibilidade, amor, esperança, respeito e a certeza de tempos melhores.
Eternos insatisfeitos, recusamo-nos a admitir a falta de sentido e significado que vive hoje a humanidade. Nadamos contra correntezas.. Vivemos tentando impossíveis
DAISYGOMES
DAISYGOMES
MEMÓRIA E REALIDADE
Fraquezas vem á tona
Nome contraditório para quem se manifesta com tanta força
A percepção das emoções ecoam do sentimento revivido subjuga e distancia as experiências do presente
Mesmo que apenas por um momento confrontar-se com a dor e a perda, reativa antigos ferimentos fazendo predominar a fraqueza e a vulnerabilidade que cuidadosamente tentamos camuflar na agitação e na confusão de um cotidiano contraditoriamente marcados pela mesmice.
Vulnerabilidade, privação, isolamento, fracasso. Impossível diminuir o impacto de tais sofrimentos.
Memória e realidade presente...inseparáveis!
Caminhos ocultos provocadores de atitudes ressentidas capazes de inundar o coração com sentimentos de desamparo e pânico. O terror causado pelas lembranças capaz de acelerar o batimento cardíaco faz com que nos agarremos com determinação as forças internas até então desconhecidas reavivando a possibilidade de sobrevivência.
Encontrar este equilíbrio talvez seja luta para toda vida. Perceber que não se tem poder sobre o mundo real nos remete ao mundo imaginário trazendo conforto e alívio imediatos porém nada duradouro. A antiga memória é acordada mais cedo ou mais tarde e a antiga emoção e vivenciada como se fosse fato presente...
Mais uma vez fraquezas vem a tona.
Aprender a tolerar a dor, sem bater em retirada este é sem dúvida o grande segredo a sanidade!
DAISYGOMES
A BUSCA...
A busca não pára. Busca quase nunca bem sucedida.
Desde muito sem oportunidade de mudança
Estabelecer novas relações... Solidificar vínculos
Sentir-se parte do contexto da vida de outros
A vontade não garante o sucesso do empreendimento
Tentar novamente parece a solução, mas o espírito e alma sentem-se enfraquecidos...
Perguntar-se até quando?
Mil vezes... Mas mil vezes continuar sem nenhuma resposta.....
DAISYGOMES
DAISYGOMES
sábado, 6 de agosto de 2011
AS MULHERES QUE HÁ EM MIM!
Fico pensando nas mulheres que há em mim...
Parece confuso lidar com a idéia de que eu não sou apenas uma, mas muitas de mim mesma.
Um dia sou aquella que ao abrir os olhos sente a luz invadir toda minha alma, noutro aquela que ve apenas a escuridão e tateando sente-se à beira do abismo.
Há momentos que sou aquela que como o pássaro canta ao voar livre e alto, noutros impedida de caminhar sente o peso dos grilhões que fortemente estão atados aos seus pés.
Ha momentos que a mulher forte e madura toma as rédeas impondo de maneira firme sua presença, mas há momentos que a menina frágil e machucada grita silenciosamente por socorro e com medo foge de tudo que poderá causar novas feridas.
Existem momentos que a mulher inteligente, criativa, cheia de expectativas se manifesta na dança da vida inovando passos e ensaiando novas coreografias...até ceder espaço a mulher que no palco da vida não consegue seguer encontrar o roteiro da própria fala perdendo-se na marcação dos papéis que lhe atribuiram a história.
Essas mulheres... entrelaçadas uma às outras ... compõem hoje o cenário de uma existência.
DaisyGomes
DEBRUÇAR-SE
Debruçar-se sobre o próprio caminho...Nada fácil!
Perceber com otimismo que merecemos aquilo que permitimos. Aprender que as imperfeições são reflexos da humanidade, da condição de “ser” humano.
Que se amedrontam, se magoam, sentem as machucaduras mas não permitem que nada seja justificativa para desistir das possibilidades.
Aprender a economizar recursos e energias com os impossíveis, aceitando com tolerância as próprias limitações e as dos outros. Assumir as responsabilidades e ter a consciência de que estamos sujeitos ao fracasso e ao sucesso.
As verdades não aceitas são as que mais nos incomodam e nos impedem de caminhar buscando o melhor para si mesmo.
Saber que é difícil livrar-se das decepções quando a expectativa vai além da própria evidência impedindo-nos de ver a verdade.
Não se desesperar com os relacionamentos não queridos, dando liberdade ao outro de sair da nossa vida, dando-lhes liberdade e autonomia para falar por si vivendo suas próprias vidas, quando e como quiserem.
Comprometer-se com o que se ama. Não se deixar levar pelas correntezas contrárias daquilo que realmente se acredita.
Celebrar o próprio valor reconhecendo que nem sempre será celebrado pelos que estão à sua volta.
Não abrir mão dos próprios objetivos. Seguir seu próprio instinto não por rebeldia, mas pela certeza de ter encontrado seus próprios métodos.
Reativar na lembrança as vitórias passadas sendo generoso consigo mesmo.
TIRANIAS
Tiranas competências, que satirizam os que ainda acreditam na simplicidade.
Tiranas aparências que sufocam a verdade, que hospedam infratores interiores.
Tiranas conveniências que enganam e cegam os desejos
Tiranas submissões, que violentam a dignidade e aprisionam a liberdade.
Tiranas opressões, que levam embora a identidade e permitem o perder a si mesmo.
Lidar com as tiranias da vida, procurar defesas que determinem a própria tática sem acumular sentimentos não expressos.
Lidar efetivamente com o fato de não colocar-se como vítima, mas como guerreira!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
DESVENDANDO...
É um grande desafio ter a coragem de visualizar o futuro, desbravar, ousar, mesmo sabendo dos riscos. É uma aventura inigualável para quem possui espírito de conquista. Ser audacioso o bastante para tentativas inusitadas exige esforço redobrado e forte determinação.
Não ter nada pronto, iniciar a construção apenas com a generosa disposição interior...Construir aos poucos e pacientemente, adotando procedimentos adequados, retomando, revendo, mudando quando necessário.
Dar condições para que todos aprendam e sejam parte do projeto grandioso. Trabalhar duro conseguindo benefícios maiores aos que mais se empenham. Compreender e vivenciar cada necessidade e respondendo a ela de forma positiva.
Lutar com o tempo escasso sem perder nada pelo caminho e sem excluir ninguém...
É um grande desafio!
Dividir responsabilidades, delegar funções, confiar na competência e na eficiência dos que participam da mesma cavalgada. Dar todas as condições para viabilizar ações, independência e autonomia, fatores fundamentais para a tranqüilidade da realização de qualquer projeto.
Ter a liberdade de optar reforçando o real compromisso, participação e responsabilidade. Respeitar o tempo do outro sabendo que as posições se alternam.
É um grande desafio!
Apropriar-se da postura de guerreiros, sabendo assumir perdas, prontos a começar com renovada força e certeza da vitória, dedicando-se ao objetivo de vencer.
Na diversidade, encontrar seu próprio caminho, seu jeito especial de lutar de acordo com sua história e de como essa história vem sendo construída!
Somos resultados das oportunidades que tivemos, das escolhas que fizemos e das pessoas que escolhemos para empreender e partilhar nossa caminhada.
Depende de cada um, ser melhor ou não, e ser respeitado pelo que é...
Empreendimento nada fácil...um grande desafio!
DaisyGomes
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