Eu ainda não me acostumei a ter você.
Poderia dizer que fui acometida por sensações e medos que me levam à abstinência de tudo o que meu ser sempre desejou sentir e expressar.
Ocupei um espaço na tua vida que tirou o teu espaço de vida, onde o meu conforto desaloja a tua tranquilidade. Não porque não me queira, mas porque embora eu te querendo muito não rompesse ainda os grilhões das enormes barras de ferro que foram chumbadas às paredes da minha alma onde me cobrem o corpo feridas em diferentes fases de cicatrização .
Sofro com teu sofrimento e então penso em despejar-me da tua existência dando espaço para reaveres a tua vivaz tranquilidade, retomando tuas ações indo ao encontro dos teus planos reprimidos de não mais me deixares entrar...
Mas, eu não me acostumo a viver sem você.
Por isso sempre volto, desobedecendo ateus inúmeros pedidos.
Quando no teu ímpeto tens o tempo que denominei pensante, sei que sabes que eu presumo o que querias dizer. E quando me perguntas, me calo, porque sinto medo de que confirmes a minha hipótese.
Entristece-me duplamente a sua tristeza.
Entristece-me duplamente a sua tristeza.
Dói em mim a tua dor, angustia-me saber-te sozinha, me deprime a distância.
Quisera me permitir ... Estar pronta.... Não temer em me aplicar doses cavalares de você como poderoso antídoto contra todos os meus medos e minhas covardias.
Sei o quanto TE MAGOA e o quanto perco por não ter me acostumado a ter você!
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