terça-feira, 20 de setembro de 2011

AMAR...APENAS





Preciso conviver com a procura medrosa e paciente da mente que busca  encontrar razões.

Razões que são aceitas apenas pelo coração que busca amar.
Amar na infinita ingratidão e na mais sórdida mentira.
Amar sem conta, mesmo no faz-de-conta.
Amar na indiferença do gesto.
Amar aquele que está longe. Amar da mesma forma aquele que está perto.
Amar na dureza das palavras e no fingimento das ações.
Amar quando tudo o que você acreditar desmorona.
Amar aquele que não afaga, que desampara, que fornece motivos de muitas amarras.
Amar com compaixão!
Amar o  sem coração...
Amar, apenas amar...
Amar a espera doída e o amargo da decepção.
Amar aquele que não se amou. De quem quase tudo se esperou, e nada pôde dar.
Amar a finitude, a incoerência das atitudes.
Amar apesar do cansaço, amar na exaustão.
Amar... e então,
A mente que procura medrosa e pacientemente encontrar razões, às vezes, não compreende porque para o coração, amar, apenas amar é suficiente!

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