sábado, 3 de setembro de 2011

" REDOMA "

Como se nenhuma linguagem fizesse sentido algum. Nem para a vida...nem para a morte.Quisera tomar posse dos pensamentos nao pensados e dos sonhos não sonhados. Nenhuma linguagem ...comunicação da dor de uma sensação de desintegração catastrófica que permanece na maior parte do dia,,, do dia seguinte...na semana seguinte...Embora compreendas, a  dificuldade é sobreviver a estas e outras incompreensões..e mais e mais assistir  como que em uma redoma, o estilhaçamento do ego e e o distanciar-se do sensato, dividida enrte o real e irreal, privada e impregnada das partes ruins de mim mesma
Uma linguagem  racionalmente inexistente,entendida por si só como o dreno dos terríveis instintos destrutivos; negados, represados,sustentáculo dos fios de vida que sovrevivem em meio aos desejos  obscuros de morte e  que tenta-los descrever não poderá haver aspereza maior para a memória que reluta em relembrar.
Ainda consigo enxergar através da redoma de vidro: as pessoas, o mundo, a vida que circula palpitante;...apenas sinto-me separada disso tudo!
                                                                                                 DaisyGomes

(...) sobretudo um dia virá em  que todo o meu movimento será criação, nascimento, e eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer...erquerei dentro de mim o que sou um dia.... "C.L.

Um comentário:

  1. Cinco dias lendo, relelendo, dissipando parágrafo por parágrafo antes de comentar.
    Quando o silêncio satura, é aí que se encontra forças para gritar. Quando a linguagem perde o sentido,surge a vontade de criar uma nova forma para se expressar.E enxergando tudo isso; mesmo que sendo como quem vê tudo pelo lado de fora, concluo então que: "temos um sinal". Tomar conciência do que se sente, é o primeiro passo para uma reaproximação consigo mesmo. Daí então: ..."sobretudo um dia virá em que todo o meu movimento será criação, nascimento, e eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer"...(C.L)
    Lindo texto, amada!
    Bjo grande.

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